Faça o download do folder que resume os objetivos e metas do projeto Farmacopeia Mari’ká.
Cannabis Medicinal (folder)
Conheça o poder terapêutico da planta neste folder produzido pelo Laboratório LACAM da UFRRJ, em conjunto com a equipe da Meta 5 do projeto Farmacopeia Mari’ká.
2ª edição do curso de sobre plantas e fitoterápicos para profissionais de Maricá
A segunda edição do curso de capacitação sobre plantas medicinais e fitoterápicos finalizou no dia 6 de abril, com oficinas de preparo de chás medicinais, tinturas de plantas medicinais, e pomadas caseiras.
Foram 20h de curso – com partes teórica e prática – abrangendo conceitos fundamentais sobre plantas medicinais e fitoterápicas, o RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), as políticas públicas e regulamentações sobre Programas de Plantas medicinais e fitoterápicas, e a importância da segurança, toxidade, pesquisa científica e paradigma farmacológico.
Além disso, os profissionais de saúde de Maricá puderam conhecer de perto as ações do Farmacopeia Mari´ká, e debater como o município pode ser um modelo de uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil.
O curso está sob a coordenação de Magda Medeiros, professora e coordenadora da Meta 5 do Farmacopeia Mari´ká, que tem como objetivo a pesquisa e serviços fitoterápicos, com a capacitação de profissionais sobre o uso humano e animal de plantas medicinais, e pesquisas clínicas e pré-clínicas sobre de plantas medicinais.

Fazenda Nossa Senhora do Amparo recebe certificação da ABIO
A Fazenda Nossa Senhora do Amparo, sede do Farmacopeia Mari´ká, recebeu o Certificado de Conformidade Orgânica emitido pela Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro (ABIO), e homologado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
A ABIO certifica os produtores por meio do Sistema Participativo de Garantia (SPG- ABIO), que envolve todos os componentes da rede de produção orgânica e que permite aos seus membros o uso do Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica.
Para Fernanda Garcia, Superintendente da Biotec Maricá , a certificação garante que todo o processo de produção, com manejo orgânico, tenha um rastreamento. “A produção sobre manejo orgânico e agroecológico garante que esse local seja ambientalmente equilibrado, sustentável, e também benéfico para quem trabalha na Fazenda e para os consumidores que não terão que lidar com resíduos tóxicos”, explicou Fernanda.
A Fazenda Nossa Senhora do Amparo é a primeira do município de Maricá a receber a certificação.
Há mais de 20 anos a fazenda está sob manejo orgânico, sendo utilizada anteriormente para a criação de cabras e produtos lácteos (queijos e iogurtes).
Com a finalização da atividade e com a mudança de propriedade para a Codemar, o processo de certificação foi refeito para a produção vegetal.
Texto: Codemar/Maricá
Foto: Leonardo Fonseca

Técnicos da Fapur visitam a sede do Farmacopeia
No dia 1º de abril, a equipe da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica da UFRRJ visitou a Fazenda Nossa Senhora do Amparo, sede do Farmacopeia Mari´ká.
A visita contou com a presença da Vice- Presidente da Fapur, Clarissa Oliveira; do Secretário Executivo, Fernando Brunner ; e das representantes do Departamento de Aquisição e Importação, Gabriella Gomes e Anna Clara Carvalho.
No roteiro da visita estavam as estufas de propagação e o campo de cultivo de plantas de plantas medicinais, além da área reservada às futuras instalações do Núcleo da UFRRJ, focado no desenvolvimento de projetos e pesquisas em fármacos.
A Fundação é a responsável pelo gerenciamento dos recursos do projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e a presença em campo é fundamental para o alinhamento das ações. “Nessa visita estamos em particular interessados na construção do prédio que vai abrigar os laboratórios de pesquisa da UFRRJ. É uma satisfação muito grande da Fundação estar aqui”, afirmou Clarissa Oliveira.
O Coordenador de Projetos da Codemar, Eduardo Brito, também esteve presente e ressaltou a importância da presença da Fapur no campo, para ver na prática como o projeto é desenvolvido. ” É um recurso muito bem aplicado e que tem um resultado profícuo. Ele vai gerar renda no município. A Fapur consegue ver na prática o quanto é importante para a gente gerar desenvolvimento por meio de projetos que têm a sua essência a duração”, disse Eduardo Brito.

Pesquisadores da Meta 4 coletam espécies aromáticas
A equipe da Meta 4 do Farmacopeia Mari´ká esteve em campo para coletar material na natureza visando a construção de uma coleção de espécies aromáticas no campus da UFRRJ.
A Meta 4 tem como objetivo a produção de óleos essenciais e um dos processos iniciais é justamente a busca por plantas aromáticas nativas que interessam à produção de óleos essenciais.
Neste primeiro momento, a equipe saiu em busca da espécie Baccharis dracunculifolia, conhecida como Alecrim-do-Campo. “A ideia é encontrar toda a diversidade possível referente a esta espécie no estado do Rio de Janeiro, considerando que a planta pode apresentar muitas diferenças botânicas e químicas”, explicou Marco André, professor da UFRRJ e coordenador da Meta 4.
A primeira etapa da pesquisa foi realizada em outubro de 2023, com uma trilha cobrindo parte das Regiões Metropolitana e das Baixadas Litorâneas do estado. A segunda etapa está em execução cobrindo principalmente a Região da Costa Verde, seguindo do município de Itaguaí até Paraty. Foram coletados até o momento um total 28 plantas, incluindo material propagativo (estacas e sementes), para construção da coleção na UFRRJ.
A terceira saída está prevista para acontecer no primeiro semestre de 2024, a partir do município de Volta Redonda até Sapucaia, cobrindo parte das Regiões do Médio Paraíba e do Centro-Sul Fluminense.
E a pesquisa não para por aí. Outras plantas da mata atlântica conhecidas como erva-baleeira, pitangueira, aroeira, inclusive plantas provenientes de biomas de outros estados como a alfazema-brasileira (Aloisia gratissima) e a erva-cidreira (Lippia alba) estão no radar da Meta 4.
“Vamos à natureza atrás de diversidade, trazemos para dentro da Universidade, onde podemos conservar e estudar, com o propósito de conhecer e explorar o potencial das plantas, entre outras coisas, para a produção de óleos essenciais. A natureza nos dá tudo, só precisamos ir lá buscar”, comentou Marco André.


Como são as estufas usadas no Projeto
As estufas de propagação de plantas medicinais do Farmacopeia ocupam uma área de 700 m2 e possuem sistema de irrigação automatizada. Como inovação, são produzidas bancadas para trabalhar com quadros que recebem as mudas em tubetes, visando a otimização da produção.
Ao saírem das estufas, as mudas vão para o viveiro para aclimatação, e depois são transportadas para o campo de produção, onde serão cultivadas. Quando estão no tempo certo para cada espécie, realizamos a colheita da matéria prima para a produção dos fármacos.



Farmacopeia participa de Congresso de Secretarias Municipais de Saúde
O projeto Farmacopeia Mari’ká foi destaque no estande da Biotec no Congresso Sul, Sudeste e Centro-Oeste de Secretarias Municipais de Saúde, realizado em Florianópolis, de 16 a19 de novembro de 2023.
Essa foi mais uma oportunidade para mostrar o trabalho que vem sendo realizado em Maricá e que serve de referência para outras cidades do país.
A Farmakopeia Mari’ká foca no desenvolvimento de produtos naturais derivados de plantas, que possam enriquecer a rede municipal de saúde, valorizando e fortalecendo também a agricultura maricaense.
Texto e imagem: Codemar Maricá

Cogumelos etc
cogumelos
cogumelos cogumelos
Realizado o primeiro módulo do curso para profissionais de saúde
A equipe da Meta 5 finalizou o módulo 1 do curso para profissionais de saúde de Maricá neste sábado.

Nos dias 13 , 20 e 21 de outubro, profissionais de saúde do Sistema Único de Saúde e veterinários de Maricá participaram do primeiro módulo do curso sobre Plantas Medicinais e Fitoterápicos oferecido pelo Farmacopeia Mari’ká. O conteúdo sobre 12 plantas medicinais foi apresentado em 20 horas de aulas teóricas e práticas ministradas pela equipe liderada pela professora Magda Medeiros, coordenadora da Meta 5.